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PÁGINA EM CONSTANTE ATUALIZAÇÃO

PERÍODO: Semanal

GEOGRAFIA - TEXTO

 


AULA-10: Redes de transporte no Brasil (p. 94-105) e Redes de comunicação no Brasil (p. 106-109)

AULA-TEXTO:

TRANSPORTES NO BRASIL

Os Transportes no Brasil reúnem os mais diversos tipos de meios de transportes, ou seja, os terrestres, aquáticos, dutoviários e aéreos. Entretanto, o transporte mais utilizado no país, seja para o transporte de carga ou de pessoas, é, sem dúvida, o transporte terrestre rodoviário, realizado pelas estradas e rodovias, por veículos como carro, ônibus, caminhão, dentre outros.

Os setores de transportes no país têm se expandido e melhorado em diversos aspectos nas últimas décadas, o que não significa que esteja satisfatório. Pesquisas da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), apontam para esses dados, sendo que cerca de 60% dos transportes no Brasil é realizado por rodovias, 20% por ferrovias, 13% por hidrovias e 4% por aerovias e dutovias.

Meios de Transporte

Antes de mais nada, vale lembrar as categorias existentes para os meios de transporte, são classificadas segundo o local em que ocorrem:

  • Transporte Terrestre: realizado pela terra, sendo classificados em: rodoviário (rodovias), metroviário (metrovias) e ferroviário (ferrovias).
  • Transporte Aquático: Também chamado de “Aquaviários”, ocorrem nas hidrovias (vias de água), sendo classificadas em: marítimos (mar), fluviais (rios) e lacustre (lagos e lagoas)
  • Transporte Aéreo: realizado pelas aerovias (vias no ar), como os aviões, helicópteros, balões, dentre outros.
  • Transporte Dutoviário: também chamado de “transporte tubular”, ocorre por meio de tubos (dutos).

Para saber mais sobre o tema, acesse o link: Meios de Transporte

Resumo

Os sistemas de transportes no Brasil têm início no século XIX, com a construção de algumas ferrovias e, mais tarde, com a expansão da malha rodoviária. A denominada “Era das Ferrovias” marcou o período de expansão da malha ferroviária no país, que durou de 1870 a 1920, sendo a “Estrada de Ferro Mauá”, a primeira ferrovia do país, inaugurada em 1854.

No entanto, foi em meados do século XX com o processo de industrialização, que os governos democráticos, os quais buscavam o desenvolvimento político, econômico e social do Brasil, focaram na construção de estradas, pondo de lado, o sistema ferroviário, que passou a ser considerado lento e com elevado preço de implementação (construção de linhas férreas), em relação ao transporte terrestre rodoviário.

Essas consequências são notórias até os dias de hoje, em que poucas linhas de ferro são utilizadas para o transporte de pessoas, enquanto o sistema rodoviário sofre com uma infraestrutura problemática oferecida à população, donde muitas estradas e rodovias apresentam péssimas condições para o transporte, desde a não pavimentação, falta de fiscalização, excesso de pedágios, dentre outros.

De tal modo, os transportes no Brasil sofrem de muitas carências. São inúmeros os pontos negativos que apontam para a precariedade do sistema público de transporte no país, sobretudo o transporte terrestre, posto que apresentam problemas como a superlotação, a insegurança e preços bem elevados.

A falta de fiscalização nas rodovias brasileiras pode ser outro problema importante a ser apontado, como por exemplo, os caminhões com carga superior àquela permitida, que trafegam nas estradas, gerando, assim, grande impacto nas construções, o que leva ao aumento de acidentes.

Por sua vez, importante destacar que, nesse caso, o sistema ferroviário permite o transporte de mais cargas pesadas em relação aos outros transportes terrestres, entretanto, é utilizado cerca de 20% em todo o país, em detrimento dos 60% do sistema rodoviário.

Outro fator importante para refletir é que nosso país apresenta grande quantidade de rios, lagos, lagoas e conta com uma grande costa marítima; no entanto, os transportes aquáticos (ou aquaviários) tem pouca representatividade no país, com um total de 13%.

Dentre os transportes aquáticos (fluvial, lacustre e marítimo), o transporte fluvial é o mais frequente no país, que conta com 16 hidrovias e 20 portos fluviais, sendo mais usado na região norte, tanto para o transporte de mercadorias quanto para o de pessoas. Nesse ínterim, vale lembrar que há muito rios navegáveis no país, entretanto, nos últimos anos vêm sofrendo com as secas e o assoreamento, impedindo a transição das grandes embarcações.

No geral, o setor de transportes no país vem demostrando que, embora tenho crescido nas últimas décadas, há um longo caminho a trilhar, desde a melhoria das condições de transportes, uso do potencial do transporte aquaviário, dentre outras.

O investimento nessa área, a melhor avaliação do potencial e diversificação dos sistemas de transporte são extremamente necessários para melhorar a qualidade de vida do cidadão, bem como destacar a economia do Brasil no mercado mundial, ampliando assim, as exportações e importações. Com efeito, a melhoria na infraestrutura das rodovias, hidrovias e a restauração das ferrovias, já denota um bom começo para o desenvolvimento dos sistemas de transportes no país.

FONTE: Toda Matéria

AULA-10: Redes de comunicação no Brasil (p. 106-109) -  CONTINUAÇÃO

MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Os Meios de Comunicação representam os veículos ou instrumentos utilizados para difundir a informação entre os homens. São exemplos: o rádio, a televisão, o telefone, o jornal, a revista, a internet, o cinema, dentre outros.

A partir do desenvolvimento da ciência e das novas tecnologias, os meios de comunicação têm avançado significativamente, proporcionando a difusão dos conhecimentos e da comunicação no mundo.

Meios de Comunicação
Ícones dos Principais Meios de Comunicação

Comunicação

Segundo a "Teoria da Comunicação", o emissor (ou locutor) é aquele que emite a mensagem. Já o receptor (ou interlocutor) é quem que a recebe e a decodifica.

O "canal de comunicação" designa o local, ou o meio pelo qual a mensagem será enviada para o receptor.

Assim, os meios de comunicação se aproximam do “canal”, na medida em que eles representam o veículo entre o emissor e o receptor. A linguagem pode ser escrita, sonora, audiovisual como, por exemplo, o jornal, revista (comunicação escrita), rádio e televisão (comunicação audiovisual), etc.

História dos meios de comunicação

A história e origem dos meios de comunicação surgem da necessidade humana de se expressar. Na pré-história, a arte rupestre (desenhos primitivos dentro das cavernas ou grutas) já aponta essa importância na vida dos homens.

Desde o surgimento da escrita e do alfabeto, o homem vem desenvolvendo maneiras de expandir o conhecimento e criar uma “cultura” humana.

Isso é justamente o que nos difere dos animais, ou seja, a criação de uma cultura, gerada pela comunicação humana. As espécies animais não possuem uma "linguagem" que os permitam criar culturas, crenças e tradições que serão passadas de geração em geração.

Foram séculos de desenvolvimento até chegarmos ao ponto de comunicação que chegamos, ou seja, na era das tecnologias da informação e da cultura de massa. Esses meios representam, em grande parte, fatores de desenvolvimento da sociedade humana, uma vez que disseminou (e continua disseminando) o conhecimento pelo mundo, em diversos tempos e espaços.

Depois da escrita, surgiram os suportes como o papiro, os pergaminhos e, mais tarde, os livros, difundidos a partir da criação da imprensa no século XIV.

correio é considerado um dos mais antigos meios de comunicação, sendo que os egípcios já utilizavam para enviar documentos e cartas. Antigamente, as aves, como pombas e corvos, eram utilizadas para o envio das mensagens.

Com o desenvolvimento dos estudos sobre eletricidade, já no século XVIII, surge o telégrafo, instrumento ligado por fios e eletroímãs. Baseado na emissão de impulsos eletromagnéticos, ele enviava mensagens a longas distâncias.

Esse instrumento foi considerado uma das grandes revoluções dos meios de comunicações sendo um dos primeiros sistemas modernos de comunicação.

Os telégrafos foram essencialmente utilizados pelos governos, onde a mensagem (escrita ou visual) era transmitida por códigos. Nesse contexto, surge o Código Morse, inventado pelo pintor estadunidense Samuel Morse (1791-1872).

No século XX, o rádio e o telefone foram os principais meios de comunicação.

Por meio de ondas eletromagnéticas, o rádio foi criado e utilizado para propagar as informações, bem como servir de entretenimento, com as músicas e radionovelas. Ele foi um importante instrumento de comunicação utilizado durante os períodos de guerra.

Já o telefone, representou a evolução do telégrafo. Esse instrumento ligado por fios emite mensagens de voz a longas distâncias em tempo real, enquanto os telégrafos só enviavam desenhos ou mensagens de texto.

Diferente do telégrafo, o telefone se expandiu sendo muito utilizado atualmente: telefone público, analógico, digital, sem fio e celulares.

Nos séculos XX e XXI, a televisão e a internet foram (e continuam sendo) os principais meios de comunicação.

A televisão é um instrumento de reprodução de som e imagem simultâneos que funciona por meio de ondas eletromagnéticas. Já a internet, representa um sistema global de redes de computadores que utiliza das mais variadas tecnologias de rede: eletrônica, sem fio e óptica.

Pesquisas apontam que a televisão ainda é o meio de comunicação mais utilizado pelo homem e, em segundo lugar está a internet, que cada vez mais se expande pelo mundo no campo das comunicações instantâneas.

Tipos de meios de comunicação

De acordo com o campo e atuação, existem dois tipos de meios de comunicação:

  • Individual: os meios de comunicações individuais estão pautados na comunicação interna, interpessoal (entre as pessoas), por exemplo, a carta (correio), telefone, fax.
  • Massa: os meios de comunicação de massa são mais amplos e externos. Têm o intuito de comunicar um grande número de pessoas, por exemplo, jornais, revistas, internet, televisão, rádio.

Classificações dos meios de comunicação

Segundo o tipo de linguagem utilizada (escrita, sonora, audiovisuais, multimídia, hipermídia), os meios de comunicação social são classificados em:

  • Escritos: linguagem escrita dos jornais, livros e revistas.
  • Sonoros: linguagens através de sons, por exemplo, o rádio e o telefone.
  • Audiovisuais: fusão de som e imagem, por exemplo, a televisão e o cinema.
  • Multimídias: reunião de diversos meios de comunicação diferentes (texto, áudio, vídeo, etc.).
  • Hipermídias: fusão de meios de comunicação por meio dos sistemas eletrônicos de comunicação, por exemplo, CD - ROM, TV digital e internet.
FONTE: Toda Matéria


AULA-9: A industrialização brasileira (p. 80-87) e A sociedade de consumo e o meio ambiente (p 88-91)

AULA-TEXTO:

Industrialização do Brasil

A industrialização do Brasil ganhou força a partir da década de 1930. O país apresenta hoje um amplo e diverso parque industrial, bastante integrado ao mercado internacional.


"A industrialização do Brasil é considerada um processo tardio, uma vez que teve início um século depois do surgimento das primeiras indústrias na Europa. As primeiras manufaturas foram abertas no território nacional durante o século XIX, mas foi somente a partir da década de 1930 que o processo ganhou força. Desde então, a participação do capital privado nacional e internacional e também a ação do Estado têm sido importantes para o desenvolvimento e crescimento desse setor do Brasil, que representa hoje cerca de um quinto do PIB nacional."

Características da industrialização do Brasil

O advento da produção mecanizada e das unidades industriais revolucionou a economia mundial e transformou de uma vez por todas as relações de trabalho no mundo moderno. Esse processo, a que chamamos de industrialização, teve início em tempos distintos nos diversos países do globo. Enquanto nos países considerados desenvolvidos, sobretudo na Europa, a industrialização teve início no século XVIII, nas nações emergentes ele se fez presente a partir do século XIX. É esse o caso do Brasil.

A industrialização brasileira pode ser caracterizada então como tardia. Seu desenvolvimento se deu mediante o capital proveniente do setor primário da economia, sobretudo da cafeicultura. Outro processo característico da industrialização brasileira é a substituição das importações, que aconteceu a partir da década de 1930. A substituição de importações acontece quando um país deixa de comprar determinados itens do mercado externo e passa a produzi-los internamente, suprindo a própria demanda.

A atuação do Estado na viabilização dos processos de industrialização, da mesma forma como na construção da infraestrutura básica necessária para a instalação e atração de novas indústrias, é uma característica fundamental de como a expansão industrial decorreu no Brasil.

A partir da década de 1950, a atuação do capital estatal se deu junto do capital estrangeiro mediante a entrada de montadoras no país. A presença de firmas estrangeiras e do capital internacional, de forma geral, foi ampliada a partir do final do século XX, caracterizando o atual estágio da industrialização.

Fases da industrialização do Brasil

A industrialização do território brasileiro pode ser compreendida por meio da análise de quatro fases distintas. Descrevemos brevemente cada uma delas abaixo.

Primeira fase: pré-industrial (1500-1808)

Do início do período colonial até a chegada da família real, não havia indústrias propriamente ditas instaladas no território nacional. A maioria dos produtos industrializados presentes no país eram oriundos da então metrópole, Portugal. O que havia no Brasil eram engenhos de açúcar, que consistiam nas instalações onde a matéria-prima (cana-de-açúcar) era transformada no açúcar, que era então embalado para destinação ao restrito mercado interno e também ao mercado externo.

Além disso, no ano de 1785, a Coroa Portuguesa publicou um alvará proibindo a instalação de pequenas fábricas e manufaturas no Brasil.

Segunda fase: 1808-1929

A segunda fase da industrialização brasileira pode ser descrita como o início de fato da abertura de fábricas e pequenas manufaturas. Isso foi possível mediante a revogação do alvará de 1785, por meio de um documento que não somente colocou fim às exigências anteriores como também incentivou a criação dos estabelecimentos fabris.

Essa liberação foi concomitante ao processo de abertura dos portos brasileiros, que rompeu o Pacto Colonial e ampliou a presença de produtos importados no país, motivando a adoção de medidas protecionistas.

Pequenas unidades surgiram principalmente em áreas próximo da cidade Salvador e na região Sudeste do país, especialmente no Rio de Janeiro, então capital do Brasil, e em São Paulo. Destacou-se, nesse período, a presença das fábricas têxteis, muitas das quais se localizavam perto das lavouras de algodão. Ao final do século XIX, existiam ao menos 636 fábricas instaladas no Brasil|1|, número esse que quintuplicou durante a primeira década do século XX|2|.

Apesar do significativo crescimento da indústria no país e da ampliação do mercado consumidor com a abolição da escravidão e adoção do trabalho assalariado, estava no setor primário a principal fonte de receitas do Brasil. A atividade agrícola, especialmente a produção de café, consistia no carro-chefe da economia, sendo o principal produto de exportação. No entanto, a Primeira Guerra Mundial e a crise econômica de 1929 provocaram mudanças profundas nessa dinâmica econômica.

Terceira fase: 1930-1955

Com a queda substancial das exportações cafeeiras ao final da década de 1920, o capital dessa atividade econômica foi redirecionado e investido na atividade industrial. O início da década de 1930 ficou conhecido como o período da substituição das importações, quando determinados produtos deixaram de ser adquiridos do mercado externo e passaram a ser produzidos pelas indústrias brasileiras.

Durante esse período, tanto o capital privado, proveniente sobretudo dos antigos cafeicultores, quanto o capital estatal foram importantes para o crescimento da indústria no país, assim como para a ampliação da infraestrutura utilizada no transporte de mercadorias, como foi o caso das ferrovias e portos.

Houve também a maior diversificação do parque industrial brasileiro, com a fundação de importantes indústrias estatais de base (ou de bens de capital), como a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Vale, à época conhecida como Companhia Vale do Rio Doce, e a Petrobras.

Quarta fase: 1956-presente

A quarta fase da industrialização brasileira teve início no ano de 1956 e é marcada pelo maior ingresso de empresas estrangeiras, principalmente multinacionais, no país, com destaque para as montadoras de automóveis. Esse movimento é resultado direto das políticas desenvolvimentistas implantadas durante o governo de Juscelino Kubitschek (1902-1976).

Os capitais privado e internacional se tornaram ainda mais presentes no país, mas a importância do Estado não foi reduzida. Pelo contrário, o Estado foi o responsável pela oferta de incentivos fiscais para as novas indústrias, além de criar a infraestrutura necessária para o desenvolvimento da produção e circulação dos bens e mercadorias. O destaque do período ficou com o crescimento da malha rodoviária brasileira, promovendo a maior conexão do território nacional.

O processo de internacionalização da indústria brasileira ganhou forças a partir de então, e o parque industrial do país já contava com uma ampla variedade de fábricas que produziam desde os bens de consumo não duráveis até bens de capital.

A partir da década de 1990, a adoção de medidas neoliberais e a maior abertura da economia brasileira facilitou o ingresso do capital internacional no país e intensificou a concorrência interna com a maior presença das empresas estrangeiras. Esse período é marcado por uma onda de privatizações de empresas estatais, pelo processo de fusão e aquisição de empresas menores por outras de maior porte e também pelo fechamento de diversas fábricas nacionais face à concorrência.|3|

É importante notar que, em um primeiro momento, a indústria se concentrava nas regiões Sul e Sudeste, o que levou à formação do que Milton Santos chamou de Região Concentrada.|4| Mais recentemente, entretanto, observa-se o processo de desconcentração industrial, resultado da chamada guerra fiscal entre os estados."

FONTE: Brasil Escola


AULA-9: A sociedade de consumo e o meio ambiente (p 88-91) - CONTINUAÇÃO

AULA-TEXTO:

COMO O CONSUMISMO AFETA O MEIO AMBIENTE?

O consumo está relacionado com o desenvolvimento da sociedade, é algo que sempre existiu e que se tornou indispensável para a sobrevivência. Porém, ao longo do tempo, o consumo acabou ganhando um espaço cada vez maior na vida das pessoas, dando origem ao que conhecemos como consumismo.

Podemos entender o consumismo como o ato de consumir excessivamente, de forma desenfreada, sem praticar a consciência do que é realmente necessário e essencial para a vida.

Seu crescimento se deve especialmente ao fato de que a sociedade associa cada vez mais o consumo com status, prestígio e acaba reconhecendo-o até mesmo como sinônimo de bem-estar e felicidade, estimulando as pessoas a comprarem.

O grande problema é que o consumo exagerado de bens e serviços leva a uma exploração cada vez mais excessiva dos recursos naturais do nosso planeta, interferindo no seu equilíbrio ecológico.

 Impactos do consumismo no meio ambiente

Para atender uma demanda tão grande de produtos e serviços, é necessário fazer a retirada de matéria-prima da natureza, fabricar, transportar materiais, utilizar água e energia, dentre outros formas de exploração do meio ambiente.

Além disso, para que o processo produtivo aconteça, são emitidos gases poluentes, provocada a poluição, destruição de ecossistemas, dentre outros problemas que agravam cada vez mais o problema ambiental e levam o planeta à devastação.

O descarte de resíduos na natureza é mais uma consequência negativa do consumo exagerado. Mesmo que já existam práticas que estão contribuindo para amenizar a quantidade de lixo gerado, só no Brasil são produzidas anualmente, cerca de 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos. E onde vai parar tudo isso?

Outro problema, é que cada vez mais, estão sendo fabricados produtos de curta vida útil, que acabam sendo descartados e não tem ainda uma tecnologia que proporcione a reciclagem, como os aparelhos celulares, por exemplo, que levam milhares de anos para se decompor.

Com isso, a tendência é que os problemas ambientais aumentem cada vez mais e que o desenvolvimento sustentável fique mais distante, comprometendo a qualidade de vida, a saúde e o bem-estar da nossa e das futuras gerações, além de impactar negativamente toda as espécies de vida do planeta.

 De quem é a responsabilidade?

De todos nós! Tanto de quem produz, quanto de quem consome. É claro que, cada uma das partes tem responsabilidades diferentes nesse processo e precisam promover mudanças que ajudem a reduzir o consumismo e aumentar as práticas de preservação do meio ambiente.

No caso das empresas, o investimento em tecnologias sustentáveis precisa ser priorizado.

 Mas, como nós consumidores podemos agir para reduzir e melhorar nossos hábitos de consumo? 

  • Comprar somente o necessário – evitar gastos com itens supérfluos e que não tem uma utilidade relevante em nossas vidas;
  • Usar o transporte de forma consciente – sempre que possível reduzir o uso do carro, preferindo formas alternativas de se locomover, como a bicicleta;
  • Evitar o desperdício – não comprar mais do que você precisa, especialmente se tratando de alimentos;
  • Utilizar os produtos pelo máximo de tempo possível ou consertar quando apresentarem problemas – não é necessário trocar de celular todos os anos se o produto funciona adequadamente e pode suprir suas necessidades. O mesmo funciona para veículos e qualquer outro item;
  • Doar o que não usa mais – ao invés de simplesmente descartar, buscar formas de repassar roupas, sapatos, eletrodomésticos, móveis e outros itens;
  • Reduzir e separar o lixo – isso ajuda a dar a destinação adequada e evitar que os materiais parem na natureza, gerando poluição;
  • Utilizar sacolas retornáveis – evita o uso das sacolas plásticas, que são um grande problema ambiental atualmente;
  • Praticar o consumo consciente diariamente e evitar associar consumo com felicidade, bem-estar ou qualidade de vida.

FONTE: Jandaia Blog

AULA INTRODUTÓRIA DO BIMESTRE

1- Leitura e análise da Ementa do bimestre.

2- Estruturação para o estudo no bimestre.

3- Protocolo de posturas e convivências.